quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Jorapino

Jorapimo:  Nascido em Corumbá, em 24 de novembro de 1937, José Ramão Pinto de
Moraes, o Jorapimo (fusão das duas primeiras letras de cada nome do
pintor),  começou a pintar aos 14 anos inspirado pelas embalagens de
medicamentos que traziam obras de grandes artistas como Van Gogh e
Cândido Portinari. Aos 20 anos, decidiu mudar de cidade.

Foi morar em Campinas - São Paulo e depois no Rio de Janeiro. Em
uma entrevista ao Diário, o artista lembrou que o reconhecimento de sua
arte ocorreu em virtude de sua ousadia pessoal. "Eu estava em um café de
Campinas e ouvi dois americanos conversando sobre a abertura do Centro
Cultural Brasil - Estados Unidos. Eles debatiam sobre potenciais
atrações para o espaço. Pedi licença, entrei na conversa e propus uma
exposição de artes. Foi um sucesso”, relembrou. Assim, Jorapimo divulgou
seu trabalho e ganhou reconhecimento internacional.

      O artista ganhou reconhecimento por retratar a rotina do homem
pantaneiro e as belezas naturais do Mato Grosso do Sul. Sua arte, ligada
ao impressionismo, é marcada por traços singulares e fortes. Mesmo
tendo passado um bom tempo fora de Corumbá, suas obras sempre retrataram
o Pantanal e o amor por sua terra natal.  “Quando percebi que meu
trabalho era conhecido pelas pessoas mesmo sem a assinatura, vi que
tinha valor. Assim fiz minha primeira exposição profissional em Corumbá
em 1964”, contou.

      Jorapimo foi pioneiro da pintura moderna em Mato Grosso do Sul e
um dos fundadores da AMA – Associação Mato-grossense de Artes.
Participou de exposições em grandes centros do país, como São Paulo, Rio
de Janeiro e Brasília e também em cidades do Japão, Bolívia, Colômbia,
Alemanha e Estados Unidos.        O artista plástico morreu na manhã
deste domingo, 22 de novembro. Ele estava internado no Hospital
Universitário de Campo Grande e faleceu por volta das 06h40. Jorapimo
lutava contra problemas renais e um câncer.rapimo:  




Henrrique Spengler



quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Ana Ruas



Artista plastica e arte-educadora formada em artes plásticas. Sua pintura recobriu telas, fachadas e viadutos de superficie de alvenárias e concreto na cidade de Campo Grande. Participou em 2004 do projeto Intervencão no MARCO (Museu de Arte Contemporânea), pintando uma parede interna do museu. Em 2001, criou o projeto a Cor das Ruas, oferecendo oficinas de pintura de mural aos adolecentes dos bairros perriféricos. Em 2003, levou a arte para as crianças que estudam em escolas pantaneiras, no coração do Pantanal Sul Matogrossense. Criou recentemente o projeto a Cor da Idade que abrange a terceira idade.



Humberto Augusto Miranda Espíndola (Campo Grande, 4 de abril de 1943) é um artista plástico brasileiro, criador e difusor do tema bovinocultura.
Bacharel em jornalismo pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Católica do Paraná, Curitiba, em 1965, começa a pintar um ano antes. Também atua no meio teatral e literário universitário.